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Energia solar fotovoltaica é a nova onda do mercado livre de energia

Energia Solar: Sex, 26 de Julho de 2019, 17:00:00

 

O mercado de energia solar fotovoltaica apresenta uma trajetória animadora, tendo ultrapassado a energia nuclear e assumido a posição de sétima fonte mais representativa na matriz energética brasileira, superando a marca de 2.000 megawatts (MW) de potência operacional. A estimativa é de que a fonte ultrapasse a marca de 3.000 MW ainda em 2019.

 

Segundo projeções da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), a fonte deve atrair ao Brasil mais de R$ 5,2 bilhões em novos investimentos privados, com a instalação de mais de 1.000 MW adicionais em sistemas de pequeno, médio e grande porte.

Os prognósticos são bons, mas ainda estão longe de representar o verdadeiro potencial que a energia solar fotovoltaica tem a oferecer ao Brasil, país com um dos maiores potenciais de geração desta fonte renovável no mundo.

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Atualmente, o crescimento da energia solar fotovoltaica ainda está fortemente dependente de projetos desenvolvidos no Ambiente de Contratação Regulada (ACR), ou seja, no chamado “mercado cativo”, composto por leilões de energia elétrica organizados pelo Governo Federal, como os A-4 e A-6 que ocorrerão neste ano, bem como por projetos de geração distribuída atendendo os consumidores cativos na baixa e média tensão.

No entanto, há um outro universo ainda pouco explorado e de grande potencial de expansão para a fonte: o Ambiente de Contratação Livre (ACL), ou seja, o chamado mercado livre de energia.

 

 

Investimentos

 

Os investimentos acumulados em projetos de geração distribuída já somam mais de R$ 4,8 bilhões no País, segundo levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica. De acordo com mapeamento da entidade, o Brasil possui atualmente 79.290 sistemas fotovoltaicos conectados à rede, num total de 827,5 megawatts instalados.

Os sistemas de microgeração e minigeração distribuída solar fotovoltaica representam hoje 99,6% das instalações do País, que acaba de atingir a marca histórica de 1 GW de potência instalada, considerando-se a somatória de todas as fontes renováveis.

Para a fonte solar fotovoltaica, em número de sistemas instalados, os consumidores residenciais estão no topo da lista, representando 74,1% do total. Em seguida, aparecem as empresas dos setores de comércio e serviços, com 17,2%; consumidores rurais, com 5,3%; indústrias, que tem 2,8%; poder público, com 0,6% e outros tipos, como serviços públicos, com 0,08% e iluminação pública, com 0,02%. A GD está em 99.154 unidades consumidoras.

O CEO da associação, Rodrigo Sauaia, adverte que o mercado brasileiro de geração distribuída solar fotovoltaica mal começou e precisa de segurança jurídica, regulatória e previsibilidade do poder público, para ampliar sua atratividade ao mercado e aos investidores. Segundo ele, mantidas as regras atuais para o segmento, serão arrecadados mais de R$ 25 bilhões até 2027 em geração distribuída solar fotovoltaica.

Reportagem por Maria Alice Guedes, Logística Brasil, publicada no dia 2/07/2019

 
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