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Escassez nos reservatórios e maior consumo de eletricidade ampliam importância da energia solar ao Brasil, aponta ABSOLAR

Energia Solar: Seg, 27 de Janeiro de 2020, 17:00:00

 

Para a entidade, a fonte solar fotovoltaica é estratégica para o País, pois alivia a operação do sistema elétrico nacional, economiza água das hidrelétricas e reduz o uso de termelétricas caras e poluentes

 

O baixo nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas no País, conforme apontam o relatório recente da Agência Nacional de Águas (ANA), somado à projeção de um maior consumo de eletricidade em 2020, eleva a relevância da energia solar fotovoltaica ao Brasil.

A afirmação é do CEO da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), Rodrigo Sauaia. Segundo ele, a fonte solar fotovoltaica é cada vez mais estratégica ao País, pois ajuda a aliviar a operação do sistema elétrico nacional, economizando água dos reservatórios das hidrelétricas e reduzindo a necessidade de acionamento de termelétricas, mais caras e poluentes. “No caso da geração distribuída solar fotovoltaica, quando os próprios consumidores investem em sistemas em suas casas ou empresas, há também uma redução de gastos e economia que é compartilhada com todos os consumidores brasileiros, incluindo aqueles que nunca instalaram energia solar”, ressalta.

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Segundo dados da ANA, os reservatórios das usinas hidrelétricas brasileiras estão com níveis reduzidos de água para esta época do ano. O nível médio dos reservatórios destas hidrelétricas está em cerca de 31,67%, conforme verificação da agência realizada em 19 de janeiro de 2020. Em 2016, esse patamar era de aproximadamente 37,35% na data. No exercício seguinte (2017), o índice estava em 35,76%. E, nos anos de 2018 e 2019, o nível médio estava em 37,77% e 38,11%, respectivamente.

Há, ainda, outra tendência relevante para o planejamento do abastecimento elétrico do País: de acordo com informações da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), o consumo de eletricidade no Brasil deve crescer aproximadamente 4,2% em 2020, na comparação com 2019, um avanço significativo. O principal motivo, segundo a CCEE, é o reaquecimento da economia nacional e a projeção positiva para o crescimento PIB deste ano.

“Fato é que o País precisará de energia para dar conta do crescimento econômico. Como o nível dos reservatórios hidrelétricos está muito baixo, há um risco iminente de acionamento de termelétricas a combustíveis fósseis, com um custo bastante alto que é repassado aos brasileiros em forma de aumento de bandeira tarifária (amarela e vermelha). Portanto, é necessário o estímulo à geração de eletricidade limpa, renovável e barata, como a energia solar”, diz o presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, Ronaldo Koloszuk.

Por Jornal Folha do Noroeste, publicada no dia 25/01/2020.

 
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Foto: Meramente Ilustrativa.

Usina hidreletrica de xingo

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